sexta-feira, 3 de julho de 2009

O uso da Aloé vera


Aloe Vera, frequentemente designado como a Planta Miraculosa, o Curativo Natural, a Planta das Queimaduras e tantos outros nomes que sobreviveram aos 4.000 anos ou mais, durante os quais esta surpreendente planta medicinal tem beneficiado a humanidade.
Georges Ebers, em 1862, fez a primeira descoberta em relação à antiguidade do Aloe Vera num antigo papiro egípcio datado de 3500 A.C., que era na realidade uma colecção de plantas para uso medicinal. Desde então, outros investigadores descobriram a sua utilização pelos antepassados sa cultura chinesa e indiana. Médicos Gregos e Romanos, como Dioscorides e Plínio o Velho (23-79 D.C.), usaram Aloe Vera pelos seus efeitos e mesmo as lendas sugerem que Aristóteles persuadiu Alexandre, o Grande, a invadir a ilha de Socotra, no Oceano Índico, para se abastecer de Aloe Vera, para curar os soldados feridos. A Rainha Nefertiti do Egipto e Cleópatra utilizaram-na como tratamento de beleza. Georges Ebers, em 1862, fez a primeira descoberta em relação à antiguidade do Aloe Vera num antigo papiro egípcio datado de 3500 A.C., que era na realidade uma colecção de plantas para uso medicinal. Desde então, outros investigadores descobriram a sua utilização pelos antepassados sa cultura chinesa e indiana. Médicos Gregos e Romanos, como Dioscorides e Plínio o Velho (23-79 D.C.), usaram Aloe Vera pelos seus efeitos e mesmo as lendas sugerem que Aristóteles persuadiu Alexandre, o Grande, a invadir a ilha de Socotra, no Oceano Índico, para se abastecer de Aloe Vera, para curar os soldados feridos. A Rainha Nefertiti do Egipto e Cleópatra utilizaram-na como tratamento de beleza.
Embora existam mais de 200 espécies de Aloe Vera, provavelmente apenas quatro ou cinco possuem propriedades medicinais. Destas o Aloe Vera Barbadensis Miller (também conhecido como Aloe Vera Linne) é o mais potente e o único designado como o verdadeiro Aloe Vera.
Aloe Vera é semelhante a um cacto suculento, mas de facto é um membro da família das liláceas, relacionado com as cebolas, alhos e espargos. Quando amadurecido o conteúdo das folhas, uma mistura do gel interior e da seiva exterior, pode ser recolhido, preservado e engarrafado, produzindo um produto igual ao sumo da planta natural. Para beneficiar dos efeitos nutritivos do Aloe Vera, o gel pode ser tomado internamente, ou pode ser combinado com outros ingredientes para produzir cremes e loções tópicas, que nutrem e melhoram a qualidade da pele. Para que um produto actue correctamente, o Aloe Vera deverá ser o principal ingrediente.

O Aloe Vera gel contém pelo menos 75 componentes conhecidos que podem ser divididos nos seguintes grupos:
Vitaminas - Contém uma grande variedade, mas as mais importantes são as Vitaminas anti-oxidantes C e E, e o Beta-Caroteno, o percursor da Vitamina A. É também uma das poucas plantas no mundo que contém Vitamina B12.
Minerais - Inclui magnésio, manganês, zinco, cobre, crómio, cálcio, sódio, potássio e ferro.
Amino Ácidos - O corpo humano necessita de 22 amino-ácidos, a estrutura base das proteinas e o Aloe Vera fornece 20 deles. Mais importante, fornece sete dos oito amino-ácidos essenciais, que não podem ser produzidos pelo organismo e que têm que ser consumidos como alimento.
Açúcares - Inclui os polissacáridos de cadeia longa que actuam no sistema imunitário, estimulando os seus efeitos.
Enzimas - Possui lipases e proteases que dividem os alimentos e ajudam na digestão, bem como ascarboxipe-ptidase que está envolvida nos processos inflamatórios.
Esteróides vegetais - Os três principais tipos actuam como poderosos agentes anti-inflamatórios.
Saponinas - São substâncias que exercem um potente efeito anti-microbiano contra bacterias, vírus, fungos e leveduras, tais como a candida.
Lenhina - Esta substância da madeira confere ao Aloe Vera a sua capacidade de penetração nas camadas profundas da pele.
Antraquinonas - As mais importantes são a aloína e o emódio, mas em conjunto são poderosos no alívio da dor e são também conhecidas as suas propriedades anti-bacterianas e anti-virais. Na sua forma pura são potentes laxativos.
Ácido salicílico - Este composto semelhante à aspirina é um anti-inflamatório e usado topicamente ajuda na eliminação dos tecidos mortos.

Não há qualquer evidência que sugira que toda a folha de Aloe Vera, que é filtrada e geralmente concentrada, seja mais eficaz do que o gel existente no seu interior. De facto, pode ser menos eficaz, uma vez que o potente filtro utilizado pode remover ingredientes que não tenhamos conhecimento. Contudo, o que é mais importante é a qualidade e a quantidade de Aloe Vera presente no produto comercializado. Infelizmente muitos produtos existentes no mercado rotulados como "sumo de Aloe Vera" podem conter apenas uma pequena concentração ou proporção do gel interior da folha do Aloe Vera. Se tiver dúvidas, verifique o selo da aprovação da International Aloe Vera Science Council (Conselho Internacional da Cência do Aloe Vera). Este é o organismo americano independente que regula a quantidade de Aloe Vera existente nos produtos. Se o seu Selo de Aprovação existir na embalagem, é porque é puro.

A Aloé vera Actua fornecendo um cocktail rico em elementos nutritivos, cuja ação e equilíbrio produzem um efeito superior ao que seria esperado pela adição dos componentes individuais. Isto acontece porque os elementos nutritivos ao funcionarem em equipe aumentam o efeito uns dos outros - este efeito é designado por sinergismo. Possui igualmente propriedades de adaptação, ou seja é uma substância que aumenta a resistência não específica de um organismo às influências adversas, tais como infecções ou stress.
O Aloe Vera, pelas suas qualidades nutritivas e propriedades anti-oxidantes ajuda, primeiro, a prevenir as agressões ao tecido epitelial e quando este está danificado, promove a sua cura. Os anti-oxidantes combatem os "radicais livres" destrutivos, compostos instáveis produzidos pelo nosso metabolismo e encontrados nos poluentes ambientais. Pensa-se que podem provocar várias doenças como o cancro, bem como contribuir para os processos de envelhecimento. Um epitélio é um termo anatômico definido como: "uma camada de células que cobre o corpo ou forra as cavidades relacionadas com o mesmo". O nosso maior epitélio é a nossa pele, mas também estão incluidos o esôfago, as paredes do intestino, os tubos brônquicos e o aparelho genital. Não admira que o Aloe Vera atue tanto nas perturbações da pele, como nas inflamações intestinais e até mesmo na asma. A sua natural ação anti-inflamatória e anti-microbiana combinadas com os seus componentes nutritivos, promovem o crescimento celular e portanto a cura. Não é apenas útil para pessoas com problemas; muitas pessoas, quando o tomam, relatam um grande bem-estar, sentem-se melhor, mais calmas e menos ansiosas.

O Aloe Vera não é uma panaceia para todas as doenças e não há qualquer magia na sua acção. O Aloe Vera atua nas duas áreas previamente indicadas - o tecido epitelial e o sistema imunitário. Isto é largamente suportado pelos vários testemunhos de milhares de pessoas que ao longo dos séculos têm reportado os seus benefícios em várias situações dermatológicas tais como eczema, psoríase, úlceras, queimaduras, acne, e até em picadas de insectos e mordeduras de animais. Foram, igualmente, encontrados relatos de alívio em perturbações intestinais tais como colite, divertículose e síndrome do intestino irritável (SII). Outras situações resultantes de perturbações do sistema imunitário tais como artrite, asma, fadiga pós-viral e lupus eritematoso tiveram melhorias após a ingestão regular do gel de Aloe Vera.
O Aloe Vera desempenha um papel complementar no tratamento de várias situações. É, contudo, muito importante que as pessoas procurem o conselho do seu médico quando existe um diagnóstico duvidoso ou quando não se verifica qualquer melhoria. O Auto diagnóstico pode ser extremamente perigoso uma vez que muitas situações graves se podem assemelhar a situações mais simples.

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