O alho é um regulador glicêmico. Por isso é útil no tratamento da hipoglicemia do diabético. Os médicos indianos Arun Bordia e H. Bansal publicaram na revista The Lancet os efeitos do óleo na manutenção dos triglicerídeos e colesterol no sangue humano. O dialil dissulfeto, considerado a mais atuante substância ativa do alho sobre os lipídios, age sobre o colesterol e os triglicerídeos.
Uma equipe médica japonesa concluiu que extrato de alho cura 86% de artrite. E o médico japonês Tadashi Watanabe, em seu livro Alhoterapia, sugere que os casos mais graves de hemorróidas e fistulas anais dispensam cirurgia quando se aplica no local, após lavá-lo, um algodão embebido em óleo de alho, de três a cinco vezes por dia.
Há evidências de que o alho pode ser benéfico contra o câncer. A alicisteína estimula as enzimas anticâncer e bloqueia a formação de nitritos no estômago. O germiânio encontrado na planta é um condutor de oxigênio. Atribuiu-se a ele propriedades curativas e preventivas do câncer. Ele agiria ainda contra os radicais livres.
Para completar, um estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, confirmou que o alho pode ajudar a evitar doenças cardíacas, pois reduz o nível de colesterol no sangue. De acordo com a pesquisa, o alho chega a reduzir o colesterol em cerca de 15%. Assim, uma dieta rica em alho pode evitar a formação das placas de gordura na parede das artérias, causadoras de grande parte das complicações cardíacas. Ele desfaz a fibrina, proteína que forma o coágulo sanguíneo. O polissulfareto de alilo é uma substância que favorece a consistência e a elasticidade dos vasos sanguíneos e relaxa as fibras musculares, provocando uma vasodilatação. Por isso ajuda a prevenir a arteriosclerose e o excesso de colesterol.
USO DO ALHO
